A Música é algo curioso. Ela nos chega e toca através da audição. Mas embora seja a audição o forte da música, ela ultrapassa o universo dos sons e penetra no universo da consciência e dos sentimentos.
Isto é engraçado. Como coloca o sociólogo Nildo Viana, a música está entrelaçada com sentimentos e consciência. Refletindo sobre isso, chega-se a conclusão que é verdade. Uma música não é apenas transmissão de sons, mas também de sentimentos e consciência.
Assim, a música crítica é aquela que busca desenvolver uma determinada forma de consciência, a consciência crítica. Os sons, agradáveis ao ouvido, se tornam mais significativos, pois além desta função inicial, passa a ter a função de contribuir com o desenvolvimento da consciência.
A música que toca no mais íntimo das pessoas mostra sua relação com os sentimentos. A recordação de uma música nunca é a pura recordação de sons. Ela recorda momentos, lugares, acontecimentos, manifestando sentimentos.
Desta forma, a música, em sua totalidade, é som, consciência e sentimento. Certamente, tanto de quem a produz quanto de quem a ouve.
A música é uma rica totalidade que nos agrada. Claro, algumas agradam mais, despertam mais a consciência e bons sentimentos, outras, nem tanto. Mas isto não anula o fato da música ser uma totalidade expressiva, significativa, uma das grandes invenções humanas, muitas vezes bem utilizada, embora nem sempre.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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