SÃO PAULO - O computador quântico, ou CQ, que poderá mudar radicalmente a tecnologia atual, não é mais uma miragem no horizonte científico.
Enquanto a computação binária clássica opera com chaveamentos excludentes, tipo de sim ou não, ou um ou zero, a quântica usa agentes que podem estar nos dois estados ao mesmo tempo, uma das mais intrigantes propriedades da física quântica. “É como se você estivesse tentando sair de um labirinto e surgisse uma bifurcação à frente. No computador binário você só poderia entrar em uma porta de cada vez”, diz Tulio Duarte Christofoletti, cientista de computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. “Chegando a um fim sem saída, teria de voltar ao começo e repetir a operação, escolhendo as outras opções, uma de cada vez.”
No CQ, o agente poderia entrar nos dois ramos sucessivos das bifurcações ao mesmo tempo, como se o original se dividisse em dois, e depois fizesse isso de novo nas bifurcações sucessivas. Obviamente em apenas uma tentativa, um dos “fantasmas” do agente original acabaria chegando à saída. E todos os caminhos teriam sido percorridos.
Os laboratórios trabalham para aumentar o tempo de coerência entre os agentes, criando alternativas de hardware o mais isoladas possível dos ruídos e interferências do meio ambiente.
Enquanto a computação binária clássica opera com chaveamentos excludentes, tipo de sim ou não, ou um ou zero, a quântica usa agentes que podem estar nos dois estados ao mesmo tempo, uma das mais intrigantes propriedades da física quântica. “É como se você estivesse tentando sair de um labirinto e surgisse uma bifurcação à frente. No computador binário você só poderia entrar em uma porta de cada vez”, diz Tulio Duarte Christofoletti, cientista de computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. “Chegando a um fim sem saída, teria de voltar ao começo e repetir a operação, escolhendo as outras opções, uma de cada vez.”
No CQ, o agente poderia entrar nos dois ramos sucessivos das bifurcações ao mesmo tempo, como se o original se dividisse em dois, e depois fizesse isso de novo nas bifurcações sucessivas. Obviamente em apenas uma tentativa, um dos “fantasmas” do agente original acabaria chegando à saída. E todos os caminhos teriam sido percorridos.
Os laboratórios trabalham para aumentar o tempo de coerência entre os agentes, criando alternativas de hardware o mais isoladas possível dos ruídos e interferências do meio ambiente.
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