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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Astrônomos enxergam explosão estelar em 3D pela primeira vez

Very Large Telescope, do European South Observatory, registra fenômeno.
Supernova 1987A está localizada na Grande Nuvem de Magalhães.


Impressão artística de explosão da supernova 1987A, localizada na galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Vista pela primeira vez, a olho nu, em 1987, a estrela que existia ali agora é estudada pela primeira vez por uma visão 3D.Impressão artística da supernova 1987A. Vista pela primeira vez em 1987, a explosão da estrela foi a primeira a ser detectada sem o auxílio de instrumentos ópticos em 383 anos. A proximidade relativa do evento, dentro de uma galáxia vizinha à Via Láctea, possibilita estudos detalhados. (Crédito: ESO)
 
Astrônomos utilizando o Very Large Telescope (VLT), do European South Observatory (ESO), conseguiram reconstruir pela primeira vez em três dimensões a distribuição de matéria causada por uma explosão estelar.
Um novo instrumento no telescópio conhecido como SINFONI permite aprofundar o conhecimento sobre fenômenos como supernovas. Segundo os astrônomos do ESO, a visualização em 3D permite estudar melhor a ejeção de material em todas as direções, calcular velocidades e direções do despejo.
Na concepção artística divulgada nesta quarta-feira pelo ESO, é possível ver como os resquícios da estrela 1987A, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia-satélite da Via Láctea, se espalharam mais na direção horizontal. Esta percepção não era possível até o uso da nova ferramenta no VLT, que permite conceber a explosão de forma tridimensional.
O fenômeno aconteceu há 168 mil anos-luz de distância da Terra, na Nebulosa da Tarântula.
Fonte: g1.globo.com

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