Tudo bem, alguns nunca pensaram nisso. Mas aqueles que ainda tem essa vontade, agora podem saciá-la. Pesquisadores da Universidade de Yale desenvolveram uma solução que foi aproveitada pela NASA. Basta acessar o seguinte site www.planethunters.org e fazer seu cadastro.
Fazendo isso, qualquer pessoa pode se tornar um "desbravador do universo" e descobrir novos planetas. Graças aos gráficos divulgados pela NASA ao usuário, os quais representam a variação de luminosidade de uma determinada estrela. O segredo para achar um novo planeta orbitando é analisar corretamente essas "curvas de luminosidade".
O telescópio espacial Kepler é o responsável por fornecer os dados brutos. Lançado em 2009, foi apontado para a região da Via Láctea com maior densidade de estrelas. A partir daí, pode-se ter uma ideia da quantidade de informação recolhida, apenas esperando para serem estudadas.
"O truque é fazer muitas pessoas olharem para os mesmos dados", explica Kevin Schawinski, astrônomo de Yale e um dos idealizadores do projeto. "Se uma pessoa sugere que há um trânsito, vai saber? Mas se oito em dez dizem a mesma coisa, provavelmente é bom darmos uma olhada de perto."
"Pessoas e algoritmos de computador são boas em enxergar coisas diferentes. No caso de curvas de luminosidade, um ser humano tem muito mais chance de enxergar um planeta com um baixo número de trânsitos numa estrela de brilho variável. Em situações assim, o reconhecimento de padrões humano ainda é muito mais poderoso que o de computadores." (J.C. 24 de janeiro de 2011)
Que tal experimentar e começar a fazer colaborações a ciência?
Vitor S. Chagas - Editor do Clave de Pi
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